The Bunker para o Switch leva os jogadores a uma jornada de horror psicológico em formato live-action. Com a participação de Adam Brown de O Hobbit e Sarah Greene de Penny Dreadful, este jogo conta com um elenco talentoso que dá vida à história. Desenvolvido por profissionais da indústria por trás de renomados títulos como The Witcher, Broken Sword e SOMA, fica claro que The Bunker tem uma base sólida para construir.
A história do jogo é um aspecto cativante que atrai os jogadores. Escrita e desenvolvida por veteranos da indústria, ela mostra uma profundidade e sutileza que muitas vezes faltam nas experiências modernas de jogos. Assumindo o papel de John, os jogadores devem navegar pelo bunker homônimo e descobrir os segredos escondidos em suas paredes. A narrativa é gradualmente revelada, criando uma atmosfera de suspense e intriga que mantém os jogadores envolvidos até o final.
Em termos de jogabilidade, The Bunker para o Switch oferece uma reviravolta única ao incorporar cenas em live-action. Isso confere ao jogo uma sensação nostálgica distinta, reminiscente dos clássicos títulos FMV dos anos 90. Para entusiastas do jogo retrô, esse aspecto por si só pode ser suficiente para despertar seu interesse. No entanto, é importante notar que a jogabilidade em si é relativamente limitada. Consiste principalmente em explorar o bunker, resolver quebra-cabeças e tomar decisões que afetam o desfecho da história.
Embora os visuais possam não se comparar aos dos modernos títulos AAA, The Bunker abraça suas limitações e consegue criar um ambiente assustadoramente atmosférico. O cenário claustrofóbico do bunker é habilmente produzido, com corredores fracamente iluminados e infraestrutura em deterioração que aumentam a sensação de tensão. Combinado com as cenas em live-action, ele apresenta uma mistura envolvente de nostalgia e ambiente sinistro.
No entanto, apesar de sua premissa intrigante e cenário atmosférico, The Bunker para o Switch deixa a desejar em várias áreas. A jogabilidade relativamente limitada, problemas ocasionais de ritmo e falta de rejogabilidade são desvantagens notáveis. Além disso, alguns jogadores podem achar as cenas em live-action desconexas ou desconectadas da experiência geral.
No geral, The Bunker para o Switch oferece uma experiência única e atmosférica de horror psicológico que certamente atrairá entusiastas do jogo retrô. Com seu elenco talentoso e narrativa cativante, ele captura com sucesso a essência dos clássicos títulos FMV. No entanto, sua jogabilidade limitada e problemas ocasionais podem deixar alguns jogadores querendo mais. Apesar de suas falhas, The Bunker é um esforço louvável que demonstra o potencial de mesclar cenas em live-action com uma história interativa.