Como um entusiasta experiente de jogos retrô, abordei o EA Sports UFC para PlayStation 4 com uma mistura de expectativa e ceticismo. Por um lado, o jogo promete trazer a emoção do Ultimate Fighting Championship para uma nova geração de jogadores. Por outro lado, é publicado pela Electronic Arts, uma empresa conhecida por sua reputação incerta quando se trata de títulos esportivos.
A primeira coisa que me impressionou no EA Sports UFC foi o uso do novo motor EA Sports Ignite. Esse motor é conhecido por oferecer gráficos deslumbrantes e animações realistas, e certamente não decepcionou nesse aspecto. Desde o suor dos lutadores brilhando em seus corpos até a forma como seus músculos se flexionavam a cada golpe poderoso, a fidelidade visual deste jogo era verdadeiramente impressionante.
No entanto, sob a superfície brilhante, me vi desejando a profundidade e complexidade dos clássicos jogos de luta retrô. Embora o EA Sports UFC ofereça um amplo elenco de lutadores reais da UFC, a mecânica de jogabilidade parecia superficial e carente de estratégia. Os controles, embora responsivos, careciam da sutileza e precisão que eu esperava do gênero.
Uma característica que conseguiu evocar uma sensação de nostalgia foi a inclusão de Bruce Lee como personagem desbloqueável. Como um ícone lendário das artes marciais, a presença de Bruce Lee no jogo acrescentou um toque de nostalgia para entusiastas antigos como eu. Poder testar seu legado contra os melhores lutadores do UFC em diferentes categorias de peso foi um aceno bem-vindo às raízes das artes marciais mistas.
Apesar desses toques nostálgicos, não pude ignorar as falhas do EA Sports UFC. O modo carreira, embora ofereça alguma progressão, rapidamente se tornou repetitivo e falhou em capturar a emoção e intensidade de uma verdadeira jornada do UFC. A falta de opções de personalização significativas e a limitada variedade de modos de jogo também diminuíram o apelo duradouro do jogo.
Em conclusão, enquanto o EA Sports UFC para PlayStation 4 exibe visuais impressionantes e presta homenagem a ícones das artes marciais como Bruce Lee, fica aquém ao fornecer uma experiência verdadeiramente envolvente e imersiva. Como um entusiasta de jogos retrô, aprecio o esforço para capturar o espírito dos clássicos jogos de luta, mas acho que falta profundidade e jogabilidade estratégica. Com uma classificação de 3,5 de 10, só posso esperar que futuras versões do EA Sports UFC construam sobre essa base e ofereçam uma experiência de MMA mais autêntica e cativante.